sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nine Patch

Niorutor
Bloco feito de nove quadrados. 
Nine Patch, o bloco de nove retalhos, é o mais popular bloco para a execução de trabalhos em quilting e patchwork.
Tradicionalíssimo, o Nine Patch Block (Bloco dos Nove Retalhos), foi um dos primeiros blocos a serem feitos. Historiadores contam que ele foi feito pela primeira vez em 1800 e que talvez tenha sido o primeiro a ser usado para construir uma colcha toda feita de blocos, em 1806, no padrão que foi nomeado de Irish Chain, ou Cadeia Irlandesa (cadeia no sentido de elos de corrente). Até então, as colchas eram feitas inteiras em um pano único ou a partir de medalhões centrais, com bordas ao redor e sempre com muitas aplicações.

Os blocos de nove remendos, por serem mais simples, eram usados na execução de peças para uso diário.Embora a forma básica do bloco de nove remendos seja muito simples, consistindo de nove quadrados iguais, existem infindáveis maneiras de variar o bloco básico.
 Sliced nine patch
 Sliced nine patch (fatias de nine patch)
Disappearing nine patch
Disappearing nine patch (desaparecendo Nine Patch)

A variedade de projetos que podem ser executados com ele é praticamente infinita.


Nine patch med mellanremsor


Irish chain med applikationer


Nine patch, större i mitten


Double nine patch



Double nine patch




Snedställd Nine patch





Glorified nine patch


Nine patch och Square in a square





Split nine patch





Nine patch och Snowball





Blooming nine patch


'Nine Patch and Diagonal Cross', Wanda Hetrick




Fonte: Wikipedia,Anna Syr,Eliana Zerbinatti

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O que é Customização

A palavra customização, que até pouco tempo não existia na língua portuguesa, foi criada para traduzir uma expressão em inglês – custom made - significa então sob medida com processos artesanais e o desenvolvimento de técnicas de tingimento de tecidos, trabalhos com retalhos (patchwork) contribuindo para personalização das peças.

Também pode ser o ato de transformar uma peça de roupa, calçado, acessório em outro. Mudar a cara da peça, dar outros ares.

Vantagens da Customização
- Baixo custo – sai muito mais barato transformar um look usado em um novo.
- Peças exclusivas: na customização a estilista é você! Ninguém vai ter uma blusinha como a sua porque você deu um toque só seu!
- Aproveitamento de roupas usadas.

 No mundo da moda customizar é fashion, moderno, inovador. É transformar qualquer peça de roupa, até mesmo aquela t-shirt velha, em um ícone fashion, usando apenas alguns aviamentos como botões, miçangas e algumas passadas de agulhas e linhas, além de muita criatividade.
 

Customização Carnaval

Customização Carnaval

Customização Carnaval

Customização Carnaval


O conceito praticamente se transformou em um novo fenômeno no mundo da moda, principalmente a partir dos anos 90, marcando o desejo do consumidor de se diferenciar de um grupo, de ser estilista de si próprio.

Fonte:Lullypop, Blog Badulake,Blog Costura Tricô e Bordado,Revista Manequim,

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Crazy

Crazy Quilt - detalhe
CRAZY BLOCK ou CRAZY PATCH bloco feito com pedaços irregulares. Usam-se os mais diferentes tipos de tecidos. Como são irregulares e não seguem padrão determinado de costura, é feito um bordado nas emendas do tecido.Os bordados são diversificados. Quando vários blocos “crazy” estão agrupados, eles formam um crazy quilt. É comum usar fundações para esse tempo, , pois facilita o trabalho com tecidos e diferentes texturas.

Maluco (Crazy) - São retalhos irregulares e/ou sucata de peças como renda, sianinha etc. agrupados e formam um quilt louco. Crazy quilts eram populares, na década de 70, muitas vezes, feito com sedas e enfeitados com bordados.

História
O Crazy Quilt não é propriamente um quilt, visto que na grande maioria das vezes não era utilizada a manta, portanto, não havia o sanduíche (tecido, manta, tecido) ou acolchoado que é o que designa o quilt em si. Assim ele é encarado como um pseudo-quilt, pois embora seja um tipo de patchwork, não é um tipo de quilt.
Os retalhos eram unidos aleatoriamente, orientados pela criatividade pessoal e a interação dos materiais, utilizando uma grande variedade de bordados entre as costuras como ornamentação. O valor do quilt estava relacionado diretamente à quantidade e à complexidade dos bordados: quanto mais melhor. Isso produzia peças rebuscadas com muitos detalhes singulares. Esses bordados possuíam intenso simbolismo que expressavam as emoções e desejos de quem os realizavam. Hoje em dia, são feitos workshops nos EUA que ensinam essa linguagem (Crazy Talk), possibilitando a leitura do que está “escrito” em um trabalho antigo de crazy quilt. Um cravo vermelho, por exemplo, significa “pesar em meu pobre coração”, enquanto um alecrim simboliza recordação.
Goldwork detailLogo após a Guerra Civil Americana, também conhecida como Guerra da Secessão (1861 a 1865), o patchwork passou por um período de grande expansão nos Estados Unidos, pois o algodão era cultivado por mão-de-obra barata de ex-escravos no Sul, fazendo com que os tecidos tivessem preços muito baixos. Além disso, esta é a época do surgimento das revistas femininas, como a Ladies’ Home Journal, que passaram a distribuir projetos de Patchwork nacionalmente.
Neste cenário é que o crazy quilt surge e rapidamente encontra grande aceitação entre as quilteiras. Sua assimetria é encarada então como uma grande liberdade da ordem e regularidade estabelecida pelos blocos geométricos tradicionais, pois oferecia infindáveis possibilidades de criação.
Detalhe de um bordado em crazy quilt moderno
O surgimento de tal técnica advém, principalmente, da influência japonesa e britânica. Durante a Centennial Exposition, realizada em 1876, na Filadélfia, as louças craqueladas japonesas (“crazed china”) fizeram grande sucesso. Dessa assimetria dos craquelados surge a primeira inspiração para o crazy quilt.
Já a influência britânica se deve ao Victorian Aesthetic Movement, que pregava a arte pela arte, ou seja, a arte não precisa ser utilitária, mas apenas bela, sendo encarada como uma completa amostra da autonomia e criatividade do ser humano.
Em meio a isso, os chamados novos ricos americanos passaram a ter bastante tempo livre que podia ser gasto com a arte. Assim, o trabalho manual com agulha parecia bastante apropriado para as mulheres dessas famílias, que podiam se utilizar de tecidos finos, como a seda, e tecer intrincados bordados, os quais tinham a finalidade apenas de serem bonitos. É também por isso que ele não precisava de manta, porque não era suposto que ele esquentasse, mas apenas enfeitaria as casas das senhoras.
Crazy quilt moderno
No início do século XX, o Crazy Quilt entra em declínio, quando passa a ser ridicularizado como algo brega, feio e “poluído” demais. As críticas eram ferrenhas: “terrível monstruosidade, para dizer o mínino” (Dr. Dunton); “o tempo, paciência, pontos, erros que o crazy quilt representa… são demais para se por em palavras” (Godey’s Lady’s Book); “ociosidade ocupada de maneira a parecer produtiva [...] aqueles que fazem ‘crazy patchwork’ parecem ter se alimentado de uma raiz insana que aprisiona sua razão.” (Harper’s Bazzar)
Crazy quilt moderno
Entram então em cena, os românticos apliques florais de Marie Webster, quando as quilteiras passam a preferir formas mais simples e visuais mais limpos.
O crazy quilt será redescoberto nos anos de 1980 e 1990, de maneira renovada e com uma infinidade de possibilidades propiciadas pelos tecidos e aviamentos sintéticos. Hoje existem livros, projetos e a combinação de outras técnicas, como o foundation, que ampliaram muito os horizontes para se trabalhar com o crazy quilt.
Embora não seja uma unanimidade, tendo quem o ame e quem o odeie, o crazy quilt desperta bastante interesse entre as quilteiras do século XXI. Ele seduz pela possibilidade de criar peças únicas utilizando apenas sua própria imaginação.

Fonte:Omelete de amoras

terça-feira, 17 de julho de 2012

Dicionário Moda & Estilo


ACTIVEWEAR -Essa expressão inglesa foi criada para se referir às roupas do tipo esportivas. Mas atualmente o termo sportswear é mais usado para identificar esses produtos para esportes. 
AFRO- O estilo de moda traz trajes, tecidos e até os tipos de cabelo inspirados na África. A influência africana teve uma explosão fashion em meados do século 20, quando o estilo black power tomou conta dos movimentos de valorização dos descendentes africanos. Depois vieram os rastafári e constantemente os estilistas vão buscar novas ideias para suas coleções nesse gênero.
ALMOFADINHA- Termo que designava um tipo de homem que nos anos 1920 vestia-se com muito cuidado e elegância, incluindo terno de corte tradicional, colete, chapéu tipo palheta, cabelo curto e sem muito volume. 
ART-DÉCO- (arte decorativa).Recebeu influências dos Ballets Russos,Bauhaus,Cubismo,Art Nouveau, arte egípcia e asteca.Este estilo,que conciliou retas e curvas,estava nas artes, na decoração, no vestuário (estampas, acessórios,bordados) e na indústria em geral dos anos 20 e 30.
ART-NOUVEAU-Forma de arte decorativa que se caracteriza por linhas graciosas com motivos florais em traços arabescos.Foi difundida na Europa na década de 1890 e recebeu este nome devido a loja"L'Art Nouveau" aberta por Siegfried Bing em Paris.O Art-Nouveau foi expresso na Arquitetura,na decoração e no vestuário.
ARTE ABSTRATA-De acordo com Michel Seuphor,um dos maiores exegetas do movimento : "Arte abstrata é toda arte que não contém qualquer apelo ,qualquer evocação da realidade, seja ou não o ponto de partida do artista." Há dois períodos da Arte abstrata: o primeiro em 1910 com a aquarela de Kandinsky (manchas de cor justapostas sem intenção figurativa), primeira obra abstrata; e o segundo de 1917 até os dias de hoje, com o movimento De Stijl onde a abstração se fixa como princípio absoluto, também denominada Arte Não-Figurativa. A maioria dos pioneiros da Arte Abstrata é de origem russa.

AVANT-GARDE -Na última moda.
BELLE ÉPOQUE- Requintados cavalheiros e damas caracterizaram esse período da história (1895-1914). Paris, chamada de "a capital do luxo", influenciava o mundo com suas arte, música, dança e moda. As mulheres da burguesia usavam grandes chapéus, saias compridas e cintura marcada através do espartilho, difundido pelo principal estilista dessa época, o inglês Charles Frederick Worth (1825-1895), o pai da alta-costura para os estudiosos de moda. Os homens também caprichavam no visual com fraques, casacas, colarinhos engomados, coletes, chapéus ou cartolas e bengalas. No Rio de Janeiro, então capital brasileira, o centro fervilhava de comerciantes de moda, cabeleireiros e perfumistas, todos europeus, e o ponto de encontro era a Confeitaria Colombo. Em 1914, a Revolução Industrial trouxe a produção em série para as indústrias têxteis e a moda luxuosa foi ficando apenas para festas e noites de gala. 
BOÊMIO CHIQUE -Estilo resgatado por famosas como a top model Kate Moss e a atriz Sienna Miller, que tem inspiração no movimento hippie e mistura peças étnicas e retrôs. Tem contrastes nas roupas entre tecidos nobres e casuais no mesmo look e aposta nos acessórios de couro ou camurça.
BORDUIR- Na época de Luís XVI, esse era o nome dado aos cômodos utilizados pelas mulheres para se maquiar e vestir as anáguas. A partir do século 20, a palavra passa a ser utilizada também na moda, referindo-se à estética inspirada nas roupas íntimas dos guarda-roupas femininos. Rendas, babados e cetins compõem essas peças, que se caracterizam pelo romantismo e pela sensualidade discreta. 
CLEAN- A palavra significa limpo, em inglês. A partir da década de 1980, foi utilizada para definir um estilo de roupa com corte simples, feita de cashmere, seda e linho. Cores sóbrias, como preta, branca e cinza, completam o look minimalista, que tem a grife Calvin Klein como uma das principais representantes. 

CUSTOMIZAÇÃO - Personalizar peças, dando um toque pessoal.
DEMODÉ - Fora de moda.
ELIZABETANO- Estilo da moda referente à época da Rainha Elizabeth I (1558-1603), considerado o ápice da Renascença. As roupas são suntuosas e rebordadas de pérolas.
ÉTNICO- Nome dado às referências de um povo ou país que aparecem nas roupas. Nações de grande riqueza natural ou expressão artística, como Índia, África e Japão, aparecem com mais frequência nas coleções dos estilistas. 

FASHION - Tudo o que se refere à moda ou forma atual de se vestir.

FASHIONABLE - O que é aceito no universo da moda.
FIFTIES - estilo referente aos anos 20.
GARÇONNE- No início do século 20, esse era o nome dado ao visual da mulher. Depois da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), a emancipação feminina era um tema debatido pela sociedade. E a moda nos anos 1920 trouxe os vestidos soltos de cintura baixa e mais curtos, com faixas nos quadris e chapéus cloche (em forma de sino), cobrindo toda a cabeça. Os cabelos curtos ficavam colados ao couro cabeludo, com uma ou mais mechas pequenas grudadas e desenhadas na testa ou nas costeletas (conhecidas como pega-rapaz). O charleston era a música da época e as moças usavam muito rímel, batom vermelho brilhante e de preferência uma enorme piteira na boca. A personagem de desenho da época era Betty Boop e o livro mais famoso, lançado em 1922, La Garconne, do francês Victor Margeritte. O nome deriva da palavra francesa garçon e representa a vida independente, como de um homem, que a mulher passou a ter. 

GEEK - É uma expressão idiomática da língua inglesa, uma “gíria” que define uma nova geração de nerds , mais descolados, com interesses voltados para tecnologia e cultura, mas que não abdicam da vida social.
HABILLÉ- Esse termo francês designa o estilo de traje a rigor, com vestidos de luxo, usado em noites de gala. 

HIGH SOCIETY - Alta sociedade.
HI-LO -Abreviação das palavras em inglês high (alto) e low (baixo). O termo faz referência à mistura de peças caras a roupas e acessórios baratos, o que deixa o look moderno.
HIP HOP- Movimento que apareceu nos anos 1960 e que trouxe para a moda a influência da cultura negra de rua, como dança break, música rap e funk e grafite. As roupas são amplas e confortáveis e também esportivas. Os tênis, gorros, bonés (com as abas para trás), correntes em joias e bijuterias complementam o visual de rappers e DJs e hoje em dia os famosos cantores MCs, que criaram um jeito bem especial de se vestir.
HIPPIE -Movimento iniciado na década de 1960, nos Estados Unidos, por jovens que se opunham à Guerra do Vietnã e pregavam a paz e o amor livre. Suas ideias libertárias se refletiram na moda em forma de batas, saias largas, bordados e estampas orientais. A estética, que prima pelo conforto, vem sendo recuperada por renomadas grifes ao longo das últimas décadas.
HIPPIE-CHIQUE -Estilo baseado na cultura dos anos 1960 e 1970. Vira e mexe, a moda recorre a algumas peças hippies e repagina o jeito despojado e relaxado de se vestir com glamour. Nos anos 1980, o jeans da Gucci tinha bainha desfiada, mas era incrementado com detalhes coloridos, brilhantes, cheios de bordados e alinhavos.
LINHA A- Idealização de Chistian Dior em 1955, para um tipo de roupa que se caracteriza por uma silhueta de ombros estreitos, cintura baixa e saia em evasê.
LINHA H- O estilista Christian Dior foi o responsável por criar essa moda em 1954. As características desse estilo são peças de cintura bem marcada, com quadris e parte superior estreitos e definidos.
LINHA PRINCESA- Os vestidos desse estilo são sem corte na cintura, ajustados no peito com saia reta ou com forma mais volumosa. Antigamente eram usados com anquinhas para dar volume à parte anterior. O auge dessa moda foi no século 19.
LINHA T- Típica dos anos 1980, essa forma de vestuário feminino se caracteriza pelas linhas retas na zona do tronco, com grandes ombreiras, saias tipo tubos e mangas de ângulos retos, dando à peça (vestido ou casaco) um aspecto unificado.
NAVY- Palavra inglesa para designar uma das três Forças Armadas, a Marinha. No universo da moda, refere-se às peças inspiradas no náutico. Listras, em vermelho, azul-marinho e branco, e aplicação de aviamentos, como cordas, correntes e botões dourados, são as características mais associadas ao estilo.
NEGLIGÊ- Essa peça de roupa feminina, de tecido leve e algumas vezes transparente, passou a ser usada pelas mulheres, no século 19, enquanto ficavam em casa sem o espartilho, saíam do banho ou da cama. A roupa também faz parte do fetiche masculino.
NUDE- A cor, que se refere a tons claros que imitam a cor da pele e podem puxar para o rosado ou amarelado. Combinada às tonalidades fortes ou mesmo às terrosas, ele dá elegância e leveza ao visual.
ODALISCA Nome dado à escrava do sultão na Turquia. Suas vestimentas típicas eram calça bufante de tecido leve ou transparente presa nos tornozelos por elástico. Um corpete bordado e sapatilhas, além do véu, complementam essa roupa. Esse traje é também muito usado como fantasia no Carnaval brasileiro, mas às vezes os estilistas se inspiram nesse estilo para criar algumas peças para o guarda-roupa feminino.
OFF-WHITE -Espécie de "branco sujo", o tom é um meio-termo entre o branco puro e o gelo.
PIN-UP- Fotografias e pinturas de mulheres em poses sensuais, que surgiram a partir de 1940. As imagens trazem um erotismo leve que torna as modelos atraentes. As top models costumam desfilar nas passarelas com olhares e bocas no estilo pin-up para também passar a sensualidade das roupas. 
PRÊT-À-PORTER- Expressão francesa que significa "pronto para vestir". São linhas de roupa mais acessíveis ao público, pois não são feitas sob medida como na alta-costura. Elas têm tamanho específico e são vendidas em lojas e butiques.
PRETINHO BÁSICO -A peça-chave de qualquer guarda-roupa feminino tornou-se famoso a partir do século 20. Dizem que toda mulher está bem-vestida se coloca um vestido preto e alguns acessórios elegantes. Chanel foi a primeira a lançar a peça e Givenchy arrasou ao vestir Audrey Hepburn no cinema, inspirando muitos estilistas atuais depois disso.
RETRÔ- Os franceses usaram essa palavra (rétro), que significa antiquado, para representar as roupas antigas que voltam de vez em quando à moda. Palavra usada para caracterizar modelagens e formas inspiradas em designs que foram moda em outras décadas.
ROCKER -Estilo relacionado aos amantes do rock e caracterizado pelo uso de camisetas, roupas de cores escuras, peças de couro e acessórios metalizados. O estilo tem ares de modernidade e transgressão.

STREETWEAR - Moda que se veste nas grandes cidades: confortável, prática e moderna.
STYLE - Estilo.
STYLIST- Termo em inglês que define o profissional que cuida da imagem de um desfile, fotos de catálogo ou editorial de moda. Ele participa da escolha dos modelos da edição das roupas e dos acessórios que serão usados, além da maquiagem. 
SURFWEAR - Estilo de roupa inspirada na moda praia e nos surfistas.
UNDERGROUND- Ideologia que foge aos padrões da sociedade, esse estilo, que como diz o nome em inglês se refere ao que está abaixo, obscuro, não iluminado, inspirou alguns estilistas na década de 1980. Os tons escuros são uma característica do movimento e os tecidos são de jérsei, malha e denim com silks reluzentes e estampas. Cintos e bolsas coloridas complementam o visual.
VINTAGE- Termo inglês usado para designar a safra de um vinho. Na moda, é a apropriação de uma roupa ou acessório do passado no repertório atual.
YUPPIE- Nome que os americanos usam para designar jovens profissionais de sucesso que consomem roupas de grife e frequentam lugares fashion. O auge dos ternos com ombreiras, suspensórios e gravatas da mesma cor, características dessa moda, foi nos anos 1980. Já as mulheres vestiam casaco power – com as famosas ombreiras –, saia curta e estreita com grandes fendas e uma blusa finíssima. À noite, as yuppies eram glamourosas, cheias de brilho, saias balão, mangas volumosas e cores fortes. Christian Lacroix na época era o estilista mais desejado.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Trench Coat

 O casaco longo, confortável e elegante chamado Trench Coat surgiu nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial
burberryHistória

Traduzindo ao pé da letra, trench-coat significa “casaco de trincheira”. Nada mais óbvio se levarmos em conta a origem militar da peça. Embora todos tenham certeza do berço do trench, existe uma grande controvérsia em relação à qual marca criou a roupa.
A disputa fica entre a Aquascutum e a Burberry, duas grifes tradicionalíssimas nas fronteiras da Rainha. Mesmo assim, sempre que falamos da peça, a maioria do público pensa na Burberry, talvez pelo fato de a marca estar a mais tempo na ativa e mais bem colocada no mercado (apesar de todas as crises) do que a Aquascutum.

trench coat Burberry propaganda 1914Mas para melhor informar, seguem as duas versões da história. Segundo a Burberry, o trench-coat foi um modelo adaptado pela marca em 1914 para atender todas as necessidades e acomodar o equipamento dos soldados britânicos. Inicialmente, eles eram confeccionados em gabardine impermeabilizado, uma técnica criada e patenteada por Thomas Burberry em 1888. A modelagem era ampla, com uma fenda traseira, ombreiras, uma pala larga nas costas, tiras com fivelas nos punhos, uma aba abotoada num ombro e bolsos fechados com tampas para melhor acomodar os pertences dos soldados.


 

No entanto, de acordo com a Aquascutum, a marca havia patenteado uma lã impermeável em 1851, usada para confeccionar os trench-coats dos oficiais britânicos. Ainda segundo a grife, o uso da peça por civis, ou seja, por não-militares, “gente comum”, começou em 1918, através de personalidades como o primeiro ministro Winston Churchill.





Mas, independente de quem criou a peça, a verdade é que depois que as guerras terminaram a capa impermeável virou febre de consumo tanto para os homens como para as mulheres, que adoravam usá-las com sapatos de salto alto. Desde então o trench-coat possui uma imagem indissociável da elegância, do mistério e da sensualidade.


As guerras passaram, mas o casacão ficou. Eles começaram a ficar famosos e entrar na moda mesmo, quando o pessoal do cinema começou a usá-los. Peter Sellers em Pantera Cor-de-rosa, Humphrey Bogart em Casablanca, Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo… Depois disso ele virou mania e um dos maiores clássicos da moda do nosso tempo.

Pense em Sherlock Homes, no inspetor Clouseau (do filme “A Pantera Cor-de-Rosa”), em Humphrey Bogart (do filme “Casablanca”) ou no detetive Dick Tracy. O que todos eles têm em comum? Um ar de mistério e sensualidade, transmitido através de uma única peça de roupa: o trench-coat.





E depois disso virou febre e como já disse aqui, ícone da moda. Os trenchs da Burberry, são conhecidos por serem tradicionais, possuem sempre 10 botões, em duas fileiras.
Suas cores eram as neutras, bege, caqui e preto.
O trench tem embutido em si, uma esfera de mistério e sensualidade.
Hoje eles passaram por releituras,vários modelos novos, e cores novas surgiram, mas a essência de firmeza, mistério, sensualidade e elegância permanecem.

Neve artificial no desfile da Burberry, inverno 2011/2012, com trench coats como este de alto luxo.

 Trench coat , com nova roupagem mas com a essência da elegância eterna.
Como escolher um Trench Coat:
  • Invista em um Trench Coat de alta qualidade que você possa usar por bastante tempo. Procure um com capuz removível no caso de você querer usar na chuva ou neve.
  •  Para o primeiro Trench Coat, escolha um casaco que tenha linhas clássicas com abotoamento duplo, gola tailler, feito de tecido gabardine, comprimento 7/8, fivelas no punho e faixa para acinturar.

Comprimentos :Determine o comprimento que melhor combine com seu biotipo, o comprimento abaixo do joelho e midi é indicado para mulheres altas e esquias, as mais baixas devem optar por um casaco no comprimento do joelho ou pouco acima dele.
  •  Para as baixinhas: Se a peça de baixo for um jeans, o melhor Trench Coat é o mais curtinho, aquele que acaba na altura do ossinho do quadril. Se o casaco for muito comprido, pode achatar a silhueta e ai dará a impressão de ser menor ainda. Mas está liberado o mais comprido se usado com saias curtas e vestidos (com meia calça pra não congelar!).

Cores:Encontre uma cor que vá combinar com o seu guarda-roupa. Considere cores neutras como o preto, azul marinho, bege, caqui e verde escuro, altamente versáteis e que combinam com tudo. Para as mais ousadas opte por um trench coat em cores vibrantes como vermelho, rosa brilhante ou até mesmo com estampas de bichos.

Para não errar aposte nos tons neutros

Ousadia com cores fortes

Também é possível usar o trench coat de uma forma mais despojada, com sobreposições, meias com texturas e coturnos.



Trench Coat + Jeans: Com jeans mais sequinhos como o skinny , dá uma equilibrada no volume do look no geral. 
Trench Coat + Legging: Com um salto e um cachecol , confortável e super quentinho pra curtir a noite.
Trench Coat + Vestido:

Inove na hora de usar o Trench Coat, criando um estilo próprio:
- Enrole as mangas;
- Acrescente vários acessórios (por exemplo, maxi-colares);
- Dobre as abas frontais do casaco para trás e use um cinto amarrado para segurar;
- Use o Trench coat com saias no comprimento midi deixando a barra aparecer;
- Invista no estilo ladylike usando um trench coat clássico com saias e vestidos evasês;
- Trench coat com pretinho básico. Inspire-se nos looks hollywoodianos: acessórios com brilho e saltos.

Para as Crianças

Fonte:Revista Estilo,Oficina de estilo,Interney.net,Fashionebook,Blog Superdropsdemoda,Blog Make & blábláblá...,Blog Glamlovers,Manequim,Blog Banana Flambada,

sábado, 14 de julho de 2012

Croqui-Desenhando mãos e braços

Ao trabalhar mãos - que, é uma das partes mais complicadas de se desenhar da anatomia humana - nos preocupamos bastante em dar-lhes uma certa expressividade. E não é incomum não conseguir um formato que soe agradável. A princípio as mãos possuem formas que teimam em ficar disformes (principalmente ao desenvolver os dedos...) mas com bastante treino -e a técnica correta - é possível executar desenhos de mãos de forma bastante satisfatória. A primeira e principal dica é entender o objeto a ser desenhado como formas geométricas simples (elipses, quadrados, retângulos...) e depois traçar as linhas básicas (retas e prolongamentos leves e soltos). Depois é quase como brincar de preencher os pontos. 
As imagens abaixo, tiradas  do livro Ilustração de Moda, da Editora Paisagem, são bem didáticas quanto a essa técnica. Treinem e colham a satisfação de aprenderem a desenhar mão de forma elegante.
 CROQUI FEMININO – MÃOS.
DESIGN MODA 2010 196 DESIGN MODA 2010 197 DESIGN MODA 2010 198 DESIGN MODA 2010 199 DESIGN MODA 2010 200 DESIGN MODA 2010 201 DESIGN MODA 2010 202

 Fonte:Blog do Regis,Blog Doll'sCloset