domingo, 23 de setembro de 2012

Corujas


Enfeite de Porta da Lumali Atelier

Foi-se o tempo em que as corujas eram vistas como sinônimo de mau agouro. Em certas culturas, são consideradas, pelo contrário, animais sábios e inteligentes, capazes de enxergar o que nós, meros seres humanos, não conseguimos. Na moda, as corujinhas são símbolos meigos, bastante femininos.


É PURA Zoiudice!!!! by Sil Artesanato





  Os olhos astutos e as asas vistosas fazem da coruja um animal muito admirado, tema de várias obras de arte e inspiração para muitos objetos de decoração. Mas não é somente o visual atraente deste animal que o coloca em voga sempre. Essa ave carrega consigo toda uma simbologia milenar, já mencionada na mitologia grega, e que se desdobrou até resultar em supertições recentes. Acompanhe a coruja ao longo do tempo.

Olhos da sabedoria
Na Grécia, o animal era relacionado à deusa da sabedoria Athena, que tinha uma coruja de estimação sempre em seu ombro. Por isso até hoje a coruja simboliza profissões como pedagogia e filosofia, remetendo a virtudes como inteligência e astúcia, sendo esta última característica ligada à percepção aguçada desenvolvida durante a vida noturna do bicho.
Amuleto de sorte
Hoje em dia, no norte do Brasil, a coruja é sinônimo de sorte. Por isso sua imagem é muito utilizada como chaveiro ou amuletos dentro de casa. Isso sem contar que a maior parte dos objetos produzidos com o tema “coruja” transborda fofura e docilidade, fazendo com que muitos se apaixonem e acabem levando uma corujinha (mesmo que de enfeite) para o lar.


Produto em destaque

 E você, já tem a sua?
 


Fonte:,Praça do Artesanato,Sil Artesanato,Feito em Casa,Portal do Artesanato,Estilo Artesanal,


sábado, 15 de setembro de 2012

História do patchwork

 
Significado

A tradução literal de patchwork é "trabalho com retalho". É uma técnica que une tecidos com uma infinidade de formatos variados. O patchwork é a parte superior ou topo do trabalho, já o trabalho completo é o acolchoado, formado pelo topo mais a manta acrílica e o tecido fundo, tudo preso por uma técnica conhecida como quilting ou acolchoamento.

História

Existem registros históricos de que o homem faz acolchoados desde que aprendeu a tecer. No século IX a.C., os faraós já usavam roupas com técnicas similares.
 
As evidencias da existência do quilting retrocedem a vários séculos antes dos romanos. Locais de escavações (nos quais objetos foram preservados dos efeitos destruidores da luz, do ar, poeira e do uso) tem fornecido os achados mais finos. Uma estatueta de marfim esculpido, encontrada no Egito e acreditado datar de 3.400 AC, mostra um rei do Baixo Egito envolto em um manto no qual a decoração gravada tem as características de um quilting e o padrão emprega as mesmas combinações de diamantes ou losangos, tão populares hoje em dia.




O quilt teve importantes usos em muitas sociedades antigas, na confecção de armaduras pessoais. Fortes, bem assentados e bem "quilted", tecidos faziam uma efetiva defesa contra golpes de espadas, lanças e flechas. Era usado pelos exército chinês e japonês e pelo "Rajputs" da Índia e através da Europa até a Idade Média.







Existe uma versão de que esta técnica foi levada por comerciantes para o antigo Oriente, depois viajou para a atual Alemanha, até que chegou à Inglaterra no século XI, sendo utilizada para fazer tapetes e túnicas clericais. Mas os primeiros tapetes e acolchoados surgiram somente no século XVI, época de Henrique VIII, e costumavam ser presentes de casamento muito admirados. Os cavaleiros da Idade Média também usavam acolchoados como proteção, embaixo da armadura de metal.
 

Em meados do século XVII, a arte de quiltar chegou às Américas, mais especificamente aos Estados Unidos e Canadá. Trazida pelos colonizadores, era comum ver colchas feitas de linho ou lã, em panos inteiros ou a partir de medalhões centrais e bordas, que permitiam o aproveitamento total de retalhos, já que tecidos eram considerados preciosidade, assim como linhas e agulhas (que eram passadas de mãe para filha). As técnicas eram transmitidas pelas mães e avós para suas descendentes, assim surgiram muitas tradições relacionadas a tecidos, cores e desenhos. Uma tradição de meados de 1800 pedia que a moça fizesse doze colchas antes de poder casar, sendo que a última deveria utilizar os blocos Double Wedding Ring (dois anéis de casamento entrelaçados).
quilt made with blue rings on a white background

Durante a Guerra da Independência dos EUA, apareceram muitas colchas com motivos patrióticos e símbolos relacionados à revolução. A partir de 1795, apareceram os blocos de patchwork e as bordas "despedaçadas", mas ainda em torno de um medalhão central. Em 1800, no início da época dos pioneiros, surgiram os blocos Nine Patch (nove retalhos) e Grandmother's Basket (cesta da vovó). Em 1806, começaram a trabalhar as colchas totalmente em blocos, no que passou a ser conhecido como padrão de cadeia irlandesa.

Things to make and do - patchwork: Nine Patch block

Em 1851, a invenção da máquina de costura caseira foi patenteada, o que trouxe muitas novidades. Com isso, apareceram mais blocos, como:
Dresden Plate (prato de Dresden ou margarida)            
http://omeletedeamoras.files.wordpress.com/2010/11/dresden-plate.jpg

Texas Star (estrela do Texas)
Texas Star



Grandmother's Flowers Garden (jardim das flores da vovó)
Grandmother's Flower Garden Quilt 

Bear's Paw (pata de urso)

Bear Paw Finished Block

Schoolhouse (escola) 
 

 A agilidade na execução aumentou e começaram a surgir revistas especializadas em moldes e padrões.

O estouro da Bolsa de Valores dos Estados Unidos causou a Grande Depressão, que durou de 1929 a 1939, fazendo com que as quilteiras precisassem aproveitar todo e qualquer tecido disponível, usando formatos como o Apple Core (miolo de maçã) e os triângulos, que permitiam aproveitamento total dos tecidos.

Nessa época surgiram os equipamentos para aplicação e a bonequinha Sunbonnet Sue (Sue com chapéu de sol).


A revolução trazida pela Segunda Guerra Mundial e pela liberação feminina, na década de 1960, desvalorizaram um pouco a tradição do patchwork.

Porém, em 1979, a empresa Olfa lançou um sistema inventado pelo Sr. Y. Okada, que utilizava um cortador rotatório, uma placa de base (para não deixar a lâmina perder o fio) e réguas com marcações, permitindo corte mais rápido e com precisão. Era para facilitar o corte da seda, mas adaptava-se tanto ao patchwork, que revolucionou e agilizou o mundo do patchwork.

Grandes indústrias têxteis desenvolvem anualmente tecidos especiais para o patchwork, assim como existem revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho. Os festivais promovem cada vez mais esta arte, que também pode ser considerada uma excelente diversão.

O PATCHWORK NO BRASIL
No Brasil colonial e imperial, o quilt e o patchwork eram atividades limitadas aos escravos, que usavam retalhos das roupas de seus senhores para a confecção de cobertas e roupas. Somente com a chegada dos imigrantes o patchwork começou a ser mais difundido. Grandes indústrias têxteis desenvolvem anualmente tecidos especiais para o patchwork, assim como existem revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho. Os festivais promovem cada vez mais esta arte, que também pode ser considerada uma excelente diversão.


Uma das personagens mais famosas da literatura brasileira é uma criação de patchwork! Refiro-me, é claro, à boneca de pano Emília, a mais célebre cria de Monteiro Lobato para o Sítio do Picapau Amarelo. Emília foi feita dos retalhos de uma saia velha da tia Nastácia, é recheada de macela e tem olhos de botão – características que a adaptação da personagem para outras mídias, como os seriados de TV, procuraram manter.


Ainda hoje, o patchwork permite uma infinidade de criações diferentes e inovadoras, conforme a criatividade do artesão. Constitui ainda um mercado de alcance imensurável, já que, assim como produtores interessados em confeccioná-lo, há uma parcela considerável do público muito inclinada a consumi-lo. Só nos Estados Unidos, o comércio de produtos de patchwork movimenta cerca de 2 bilhões de dólares ao ano.
No Brasil, os cifrões não atingem as mesmas proporções, mas o patchwork também tem o seu espaço cativo na engrenagem o da nossa economia.


Fonte:Blog Melissa Patchwork,Blog Patchwork e Bordados Brother,Dona Lira,Sandra Ciotta,Praça do Artesanato,Blog Luz Artes,

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Croqui-Desenhando pés

Para desenhar, vamos usar formas geométricas.Assim, fica mais fácil e prático. O círculo maior ajuda a compreender sua articulação e movimentos, que são restritos e de pouco flexibilidade.


Faça, agora, todos esses pés para pegar prática e habilidade. Ah, não desanime se sair torto. Os pés e as mãos são a parte mais difícil de se desenhar.

   CROQUI FEMININO - PÉS
DESIGN MODA 2010 205DESIGN MODA 2010 203
DESIGN MODA 2010 206DESIGN MODA 2010 207
    DESIGN MODA 2010 208 DESIGN MODA 2010 209 DESIGN MODA 2010 210

Fonte:Blog José Petri,Doll's Closet

     





sábado, 8 de setembro de 2012

Vestido de Festa Estampado



Muitas mulheres têm dúvidas se podem ou não usar um vestido estampado em festas; neste momento o fator principal que irá definir se você poderá usar ou não, será o nível de sofisticação da festa em que irá participar, e o nível de sofisticação do seu vestido estampado.

Dicas para Usar Vestido de Festa Estampado
  • Tecidos e modelagem
O que irá definir se seu vestido estampado foi confeccionado para ir à praia ou a uma festa de gala, é o tecido com que foi confeccionado, e os detalhes que ele tem. Vestidos estampados para passear durante o dia são confeccionados em malha, algodão ou outro tecido menos nobre, e normalmente a modelagem não é tão elaborada, com recortes e drapeados; já os vestidos estampados de festa são confeccionados em tecidos nobres, como a seda, e alguns modelos têm modelagem sofisticada, repleta de recortes, dobraduras e drapeados.

  • Acessórios
Os acessórios devem ser discretos.
Os acessórioo devem ter cores lisas,uma boa opção é sincronizar com cores presentes na estampa.
Bolsas e sapatos nude, preto, bege, de materiais metalizados, chumbo ou café; complementos com texturas também estão liberados, desde que, tenham somente uma cor.
Brincos e pulseiras básicas e não se esqueça de fugir dos colares. 
As joias ou bijoux devem ser delicadas e discretas, evite pedras muito grandes e coloridas, e formas gigantescas.


  • Maquiagem
Não é preciso abusar das cores, prefira os tons mais claros para as sombras. Os olhos marcados e um batom cor de boca ou nude combinam perfeitamente com o vestido estampado de qualquer cor.

 Como Usar Vestido Estampado em Festas 6 Como Usar Vestido Estampado em Festas Como Usar Vestido Estampado em Festas 5 Como Usar Vestido Estampado em FestasComo Usar Vestido Estampado em Festas 3 Como Usar Vestido Estampado em Festas
  • Tipo de corpo
As mulheres acima do peso devem investir em vestidos de festa com estampas miúdas e com fundo de cor escura; o mesmo vale para as baixinhas, pois as estampas grandes achatam a silhueta e criam a impressão que o corpo é mais baixo e cheio. As mulheres com seios pequenos devem apostar em vestidos estampados tomara que caia, para agregar volume à região dos seios; já as mulheres com seios grandes devem usar vestidos estampados com boa sustentação para os seios, como os modelos com decote em “V”.

Como Usar Vestido Estampado em Festas 2 Como Usar Vestido Estampado em FestasComo Usar Vestido Estampado em Festas 8 Como Usar Vestido Estampado em Festas Como Usar Vestido Estampado em Festas 9 Como Usar Vestido Estampado em Festas

Um vestido social moderno que você pode usar em todos os tipos de festa inclusive casamentos e formaturas.
As madrinhas de casamento também podem usar os vestidos  estampados. O ideal é escolher uma estampa de cor mais clara e discreta para não tirar atenção da noiva. Tons claros de estampas dão um ar charmoso para a produção.

 
Vestidos de festa com estampas bem tropicais, modelo frente única ou com recortes.


Mix de estampas no vestido de festa tomara que caia e estampa desfocada no segundo vestido.

 
Vestidos estampados com fendas e modelos tomara que caia.


Vestidos de festa com estampa de flores gigantes, mix de estampas e modelo super colorido

 
Vestido de festa com detalhe de pedrarias e tule por cima da saia estampada ou modelo sereia com babados.

 
Vestidos de festa estampados com trabalho de drapeados.


Vestidos de festa com fenda e babados e vestidos de festa curtos estampados.

Vestidos de festa com estampas preto e branca, ideal para quem quer algo diferente, mas sem chamar muito a atenção.


Vestidos de festa com animal print.


Vestidos de festa com estampas mais discretas.


Vestidos de festa estampados.


Modelos de vestidos de festa estampados.


Vestidos de festa com estampas diversas.

Vestidos de festa estampados.


Vestidos de festa estampados com trabalho de pedraria no busto ou tecido com brilho.


Fonte:Blog Horizonte Textil,Textil e Industry,Fashion Bubbles,DaniloVest Festa,