sábado, 28 de abril de 2012

Dicionário da Costura


ABA- Parte anexa pendente de certas peças do vestuário. É também o nome que se dá ao rebordo do chapéu.
ABADÁ- Camisolão largo, comprido e de mangas curtas originário do norte da África. No Brasil é usado pelos integrantes de blocos carnavalescos como fantasia.
ABRIGO- Conjunto de calça e blusão, quase sempre confeccionado de moletom ou náilon, que é usado geralmente para atividades esportivas.
ACOLCHOADO- Tecido de algodão em formato quadrado que deixa partes em relevo. Veja também matelassê.
ACTIVEWEAR -Essa expressão inglesa foi criada para se referir às roupas do tipo esportivas. Mas atualmente o termo sportswear é mais usado para identificar esses produtos para esportes.
AGASALHO -Conjunto de calça e blusa de mangas compridas usado para a prática esportiva. Pode ser confeccionado com moletom, helanca ou náilon. Também é conhecido por abrigo, training, jogging e moletom.
ALFAITARIA- Oficina onde são produzidas peças com cortes masculinos, como paletós, calças, camisas e coletes sob medida.
ALFINETE- Pequena haste fina de metal com ponta que serve para prender objetos. O alfinete tem vários tamanhos e formatos. Eles podem ser finos e médios com cabeças pequenas e chatas, para marcar peças de roupa para a costura, curtos com cabeças de plástico colorido, para colocar em quadros de cortiça ou mapas de localização. Também há aqueles que seguram as fraldas de criança, com duas hastes e uma cabeça com encaixes, que liga os dois lados. Nos anos 1940, os homens começaram a enfeitar suas gravatas com alfinetes de ponta de pérola ou pedra preciosa e as mulheres colocavam em seus chapéus para torná-los ainda mais femininos. O alfinete pode ser acoplado a botons e também vira broche. Já os punks, na década de 1980, lançaram moda ao usar esses apetrechos adornando seu próprio corpo, como no nariz, na barriga, nas sobrancelhas e muitos outros inimagináveis.
ANÁGUA -Peça de baixo feita de tecido leve e usada como se fosse uma segunda pele. Pode ser feita de linho, algodão ou musselina. A princípio, ia até a altura dos quadris e os homens a colocavam por baixo da camisa. Só na Idade Média virou uma roupa feminina, parecendo um colete. Mas, depois de ser substituída pela camisa íntima, foi alongada e se transformou em saia de baixo. Por volta do ano de 1860, entrou na moda na cor vermelha em apoio à revolução dos camisas vermelhas, de Garibaldi. Já no século 20, ficavam escondidas, apenas para disfarçar transparências. Yves Saint Laurent, em 1970, tentou renascer a peça, colocando-a aparente por baixo de saias jeans, ao estilo camponesa.
ANQUINHA- Acessório que ficava na parte de trás das saias e vestidos das mulheres para dar volume às ancas e definir o corpo feminino. Muito usado entre 1870 a 1880, a peça se constituía de uma tela com arames, inteiriça ou em gomos, que era presa à cintura por meio de um cinto com fivela pequena. Também havia anáguas que tinham a anquinha como um enchimento costurado diretamente no tecido. Com a evolução da moda, transformou-se em uma almofadinha recheada com materiais como cortiça ou penas. Na belle époque, esse tipo de prótese posterior foi eliminado das roupas, que ganharam cortes retos.
ASSIMETRIA- Dá-se esse nome a formas diferentes e desproporcionais que parecem não combinar, mas na moda muitas vezes causam um bom efeito visual. Decotes um ombro só e saia com pontas irregulares são bons exemplos.
AVIAMENTO - Nome que se dá aos elementos que são pregados à roupa, como miçangas, fivelas, entretelas, fitas, botões, linhas, cós, galões e zíperes.
BABADO -  Pedaço de tecido em tira franzida e costurada à barra de uma peça de roupa, que pode ser saia, manga de blusa, calça ou vestido. Ele pode ser de tecido e estampa diferentes.
BABY-DOLL- Conjunto de dormir composto por blusa com short ou calcinha, feita de malha, seda ou cetim.
BABY LOOK- Camiseta feminina ajustada ao corpo, lembrando roupa infantil.
BAGGY- Modelo de calça larga nos quadris e justa nas pernas. Foi hit nos anos 1980.
BAINHA - Dobra da barra do tecido de calça, saia, vestido ou casaco. É um arremate que faz a diferença no acabamento da roupa.
BALONÊ -Saia, vestido ou short franzido na cintura, formando um balão e se fechando em direção à barra. Foi popular na década de 1950 e nos anos 1980.
BARBATANA- Haste removível ou não, presente em costuras de tecidos duplos que servem para dar sustentação à roupa. É usada em peças como corpetes e vestidos tomara-que-caia.
BARRA -Parte inferior das roupas, que, dobrada para dentro, dá acabamento e regula o comprimento de calças, vestidos, saias, camisas, casacos e camisetas. No século 19, surgiu a barra chamada italiana, que é virada para fora. O rei Eduardo VII, da Inglaterra, em viagem diplomática a Itália, teve a ideia de erguer a barra da calça para sair na chuva sem molhar a calça. As pessoas da região pensaram que o rei estava lançando moda e passaram a usar o estilo em dias secos. Mas no mundo contemporâneo de vez em quando volta a moda da barra à mostra.
BASQUE- Tipo de saiote rodado, franzido ou pregueado. A origem da palavra é francesa e significa parte de uma peça de roupa que cobre os quadris a partir da cintura.
BATA- Blusa com modelagem evasê que geralmente vai até o início dos quadris. O modelo com inspiração indiana, feito de tecido fino, ficou popular na moda dos anos 1970. Esse modelo de blusa é muito usado por mulheres grávidas por acomodar bem a barriga.  
BLAZER - Paletó com modelagem reta ou acinturada e comprimento que varia da altura do ossinho dos quadris até o alto das coxas. O blazer preto é um curinga em qualquer guarda-roupa.
BLUSÊ -Efeito de costura que se pode criar numa blusa ou num vestido. A parte de cima da peça é mais larga, terminando mais justa e ligeiramente franzida na cintura.
BOCA-DE-SINO- Calça de barra ampla em forma de sino. Diferentemente da pantalona, ela se abre apenas a partir do joelho.
BODY- Em inglês traduz-se corpo. Tipo de collant ajustado ao corpo, modelando-o por completo.
BOLERO- Casaquinho aberto, com ou sem mangas, que vai até quase a altura da cintura. Tem origem espanhola. Pode ser usado por cima de camisetas e vestidos.
BOMBACHAS- Calças bem largas típicas dos gaúchos. São afuniladas na canela, abotoadas ou não, e usadas com botas. O tecido para a confecção das bombachas geralmente é liso, mais resistente e de cor forte. Como os favos do tecido são mais simples, a poeira não acumula na roupa, e o peão, que trabalha no campo e no pasto, se suja menos.
BOLSO FACA -É embutido na diagonal das peças, como calças, shorts e saias, e pode ter barra simples ou com acabamento do tipo viés.
BORDADO INGLÊS- Pequenos orifícios redondos e ovais, feitos de linha branca em fundo branco, que formam desenhos. Esse bordado faz o acabamento de roupas femininas na Europa desde o século 16, mas começou a ser industrializado só no século 19. Hoje em dia, é usado para enfeitar vestidos e peças de verão e também roupas íntimas.
BOXER-SHORT- Short com cós, elástico e fendas laterais, que dão liberdade de movimentos aos lutadores de boxe. O mundo fashion se inspirou nesse estilo e criou versões femininas e infantis.
CACHARREL -Blusa de malha fria, de toque macio, com gola alta e justa ao corpo. Existem modelos de mangas curtas e compridas. A origem do nome é inexplicada e não possui relação com a grife francesa Cacharel.
CACHE-COEUR -Decote cruzado, também conhecido como envelope, usado em blusas com ou sem manga e em vestidos. É ótimo para algongar a silhueta e disfarçar seios grandes.
CAFTÃ -Túnica longa com mangas amplas que pode ser utilizada por homens e mulheres. Há versões lisas, estampadas e bordadas. Original do Oriente, a peça foi adotada no guarda-roupa ocidental entre as décadas de 1960 e 1970, durante o movimento hippie. Nos anos 2000, a grife Neon trouxe essa peça de volta à moda.
CALÇA CAPRI- Peça feminina com o comprimento mais curto nos tornozelos, muito usada nos anos 1950. Ela recebeu esse nome em homenagem à Ilha de Capri, balneário italiano elegante onde as mulheres passaram a usar esse estilo de calça. O estilista Emilio Pucci foi um dos primeiros a criar calças com essa modelagem.
CALÇAS CICLISTA-Calças largas que iam até o meio da canela, geralmente feitas com punhos, os quais estiveram em moda durante a década de 50.
CALÇA FLARE - Releitura assumida das calças boca de sino da década de 70, a flare, vem com uma modelagem nova, mais sequinha que favorece todo o tipo de corpo.
CALÇA SKINNY- É um modelo de calça justíssima e que contorna perfeitamente as pernas, quase como uma legging, o que diferencia é que geralmente elas são de uns jeans sequinhos e são bem alongadas nas pernas.
CALÇÃO -Essa peça do guarda-roupa masculino, um tipo de short mais largo com pernas mais compridas, foi usada na Europa, no século 16 e tinha comprimentos e modelos diferentes, podendo ser bufantes ou enfeitados. Os gibões acompanhavam o calção. Com o tempo, o calção deixou de ser uma roupa diária e virou roupa debaixo ou para o banho de mar. É conhecido hoje como sunga.
CANUTILHO- Miçanga de forma alongada e com brilhos para enfeites e guarnições de vestuário feminino. Geralmente é usada em roupas de festa.
CAPOTE -Capa ou casaco longo, que pode ter ou não capuz, feito de diversos tipos de tecido, de preferência pesados para proteger do frio e da chuva.
CAPUZ -Peça do vestuário que cobre a cabeça, geralmente encontrado em capas, casacos ou capotes. Os modelos de agasalhos de moletom e malha também trazem a peça como complemento.
CARDIGÃ -Casaco ou suéter sem gola com abotoamento frontal. Tem o decote redondo ou em V e suas mangas são sempre compridas.
CARROT PANTS - ou calça Cenoura é um modelo acinturado, ganhando volume lateral nos quadris e se ajustando novamente em direção à barra. No Brasil também é conhecida como calça bag. A calça cenoura é a grande moda no que se refere às calças, seguindo a tendência atual estas calças surgem de uma inspiração nos anos 80. O nome surge pelo corte das calças, muito semelhante a uma cenoura, largas nas ancas e afunilando ao longo da perna. Pode ser usada até à canela ou um pouco mais para cima.
CASAQUETO -Refere-se a qualquer casaco curto, de qualquer modelo. É usado com vestidos tomara-que-caia, blusas e camisetas.
CHATON- Aviamento com aspecto de pedra, tem uma das faces plana. Feito para bordar ou colar sobre o tecido.
CHEMISIER -Peça do guarda-roupa feminino com o corte estilo camisa. Usada como vestido.
CHULEAR- Costurar o tecido para dar um acabamento nas bordas e evitar que o pano desfie.
CIGARRETE- Calças justas e estreitas.
COLETE -Peça do vestuário caracterizada inicialmente pela ausência de mangas, fechamento simples ou cruzado com abotoamento frontal. No final do século 19, as mulheres passaram a usar colete com saias e blusas. Modelos de estampa risca-de-giz foram moda nos anos 1960. A versão atual é curta e pode ser aberta, ter botões ou zíper.
CORDONÊ- São cordões torcidos, geralmente feitos de fios de algodão ou de seda, utilizados para enfeitar, fechar ou dar acabamento a roupas e também acessórios.
CORPETE- Também conhecido como corselete, é um item do vestuário feminino que se ajusta ao peito e pode ter ou não armações de barbatana. Na Idade Média, era usado por baixo das armaduras para proteger o peito e as costas dos cavaleiros.
CORSET- Espartilho, corpete justo usado para modelar o corpo, dos seios ao quadril.
CÓS -Tira de tecido que circunda certas peças de vestuário, principalmente calças e saias, na altura da cintura.
CUECA BOXER- Cueca inspirada em shots usados pelos lutadores de Vale Tudo. Cueca tipo shorts, de elastano.
DEBRUM- Tipo de arremate e enfeite criado pela aplicação de fitas, galões ou tiras nas bordas de qualquer tecido.
DECOTE- Abertura, na parte superior do vestuário, para deixar o colo descoberto.
DECOTE CANOA- Decote raso, em forma de canoa, que vai de um ombro a outro e tem a mesma profundidade na frente e nas costas.Também conhecido por bateau - barco em francês -.
DECOTE CORAÇÃO -Decote cortado com as clássicas formas superiores do coração. Muito usado nas blusas e nos vestidos de festa.
DECOTE NADADOR -De inspiração esportiva, é aplicado em vestidos, blusas e tops. O decote é composto de duas alças frontais, que se unem nas costas, deixando aberta a região das escápulas. Lembra a parte de trás de um maiô de natação.
DEGAGÉ- Tipo de gola cortado no tecido em evasé.
DRAPEADO- Efeito produzido por dobras e pregas de um tecido. Aplica-se em blusas, vestidos e saias.
DUFFLE-COAT- Casaco de lã de comprimento até os quadris ou joelhos, com capuz e botões de madeira no formato oval e com pontas. Usados por viajantes do século 13 e depois adaptados por pescadores no século 15 para proteção contra chuva, tornaram-se populares na moda tanto para homens como para mulheres. YSL surpreendeu a todos ao vestir um por cima do smoking.
ECHARPE- Palavra de origem francesa para designar lenço macio e longo feito de seda, crepe ou algodão, usado ao redor do pescoço.
ELÁSTICO -Material usado em tiras ou tecidos que, depois de deformado, retorna à sua forma original. É confeccionado com algodão, fios de borracha ou sintéticos. Como aviamento, serve para criar faixas e arrematar nas cinturas e barras.
ENGANA-MAMÃE -Tipo de maiô inteiriço, na frente, mas com as laterais recortadas. Olhado de costas, ele parece um biquíni.
ENTRETELA- Aviamento de algodão ou fibras sintéticas, engomado, aplicado em determinadas partes das roupas, como palas, golas e alças, com a função de sustentar e estruturar as peças. A colante pode ser prensada nos tecidos pelo calor do ferro de passar.
ESPARTILHO- Criado para deixar as mulheres com cintura fina no século 18, o também chamado corset era colocado sob as roupas e amarrado fortemente pelas costas. No princípio as damas da burguesia usavam a peça para se distinguir das plebeias. Com o tempo, virou lingerie, pois o acessório empina o busto feminino, deixando o corpo bem curvilíneo. Pode ser confeccionado em tecidos nobres com barbatanas para modelos de alta-costura e vestidos de noiva.
ESTOLA- Peça retangular que cobre os ombros e parte das costas, muito utilizada no Brasil na década de 1960 pela alta burguesia. Pode ser feita de peles de animais e tricô ou tecidos finos como crepe, seda e musselina.
EVASÊ -Modelagem popular nos anos 1930 com leve abertura em direção à barra. Esta forma se assemelha a um trapézio e é mais comum em vestidos e saias, mas também pode ser usada em blusas e casacos.
FAIXA- Tira de tecido ou malha comprida, de vários tamanhos, que pode ser usada na cabeça, no pescoço, na cintura ou nos quadris.
FATIOTA- Sinônimo de roupa em geral. É um termo muito usado na região sul do Brasil.
FENDA- Abertura feita no vestuário feminino, como recurso prático, para facilitar o movimento do corpo ou como elemento de sensualidade em saias e vestidos. Em 1960, o estilista Pierre Cardin criou calças com fendas que iam dos quadris até a barra e ganhavam movimento com o caminhar das mulheres.
FIVELA- Aviamento de metal composto por uma parte dentada que segura uma presilha presa a uma correia. Um dos sistemas de fechamento mais antigos desde a antiguidade foi utilizado também em armaduras na Idade Média. No reinado de Luis XVI, rei da França, as fivelas cobriam o peito do pé de tão grandes. O século 19, já tornou o aviamento enfeite de vestidos e era colocado principalmente nos cintos de caubóis americanos. Com os movimentos art nouveau e art déco, os estilistas do século 20 tornaram a fivela destaque da moda em tamanhos e formas diversos para homens e mulheres nos anos 1960 e 1970.
FORRO- Nome do revestimento da parte interna das roupas, que pode ser feito de tecidos finos ou estruturados. Tule e voal são as melhores opções para dar volume aos vestidos e saias.
FRANJA- Fios ou tiras com materiais como couro, camurça, linho e algodão que são muito aplicados em peças de roupas, sapatos e acessórios. Também podem pender do próprio tecido quando for desfiado ou repicado. Dependendo do material, com que é feito e do tipo, podem remeter ao estilo caubói ou à sensualidade das roupas das melindrosas dos anos 1920.
FRANZIDO- Efeito que se obtém no tecido, antes de costurar, no qual são colocadas pequenas pregas juntas para tornar uma parte ou toda a roupa mais volumosa.
FRENTE-ÚNICA- Tipo de decote ou vestido aberto nas costas, com alças que se sustentam no pescoço.
FUSEAU (FUSÔ) -Calça justa e afunilada, feita de malha ou lã, misturada com tecidos como elastano, helanca e lycra para ficar colado à perna. Antigamente, elas eram feitas com uma tira elástica que se prendia ao pé. Assim como o legging, acompanha túnicas e batas.
FUXICO -Pedaço de tecido em círculo franzido que em geral é feito de retalhos.Costurados juntos, os fuxicos podem formar roupas, tapetes e bolsas.
GALÃO- Tira ou cadarço de tecido bordado ou fios trançados, usado como arremate ou enfeite em roupas infantis, femininas, uniformes e decoração.
GIBÃO -Tipo de casaco masculino curto que lembra um colete com mangas compridas. Vai até os quadris, com ombros largos e é vestido por cima da camisa. Originalmente era um casaco de operários. Os tecidos mais usados são mélton, sarja ou lã. Na década de 1920, começou a ser usado popularmente. Alguns modelos têm reforços de couro costurados nos cotovelos e extensão dos ombros. No Brasil, é muito popular no Nordeste.
GOLA- Abertura na roupa que contorna o pescoço. Existem vários tipos de gola: capuz, marinheiro, polo, princesa, role, xale e muitas outras.
GOLA CAPUZ- Esse tipo de gola traz um pedaço de tecido preso ao decote de uma roupa, formando um drapeado. Se for colocado atrás, funciona como capuz.
GOLA EM U -A partir da década de 1950, essa gola profunda no formato da letra U foi difundida por Christian Dior e James Galano.
GOLA MANDARIM- Nos paletós, vestidos e blusas, essa gola alta, dupla e abotoada nas laterais deixa a roupa com um look oriental.
GOLA MAO- O nome remete à gola dobrada de pontas arredondadas, presente no casaco do uniforme usado pelo líder chinês Mao Tsé-tung (1893-1976). Adotado por Mao, principalmente nos anos 1960, a vestimenta tornou-se um dos símbolos importantes da revolução cultural chinesa e logo serviu de inspiração para a moda ocidental.
GOLA MARINHEIRO- Com tecido pesado, essa gola é feita em duas camadas juntas, cortadas como um quadrado caído na parte posterior. Na frente, o decote em V é finalizado com um laço ou gravata. Esse tipo de gola é usada nos uniformes da Marinha de muitos países.
GOLA MÉDICIS- Os Médicis era uma família muito rica e poderosa na cidade de Florença, Itália, no século XV. As mulheres da família usavam a gola feita de renda engomada e grande, muitas vezes estruturada com suportes, para passar a imagem de poder. No fim do século XIX, tornou-se moda em vestidos de festa.
GOLA PIERRÔ -Grande, engomada e franzida, essa gola é baseada no personagem Pierrot da comédia francesa só que em tamanho menor. No Brasil, a fantasia de pierrô é uma das mais procuradas no Carnaval.
GOLA POLO- No início do século 20, essa gola, branca, redonda e engomada, era usada em camisas masculinas. Com o passar do tempo, virou definição de uma gola molinha, alta e circular dobrada para baixo em volta do pescoço. Usada no próprio polo, tênis e outras modalidades esportivas.
GOLA ROLÊ- Gola alta e justa em malha ou pulôver de tricô. Muito usada na década de 60.
GOLA XALE- De corte arredondado e inteiriça, essa gola é usada em robes de chambre e no paletó de smokings.
HOT PANT -Nome em inglês para os shorts femininos lançados na década de 1970. Na época, essas peças eram usadas com botas de cano longo e casacos compridos.Pode ser feita de tecidos finos, como o cetim.
ILHÓS- Aviamento que pode ser utilitário ou decorativo. Trata-se de um orifício de metal por onde passam cordões, fitas e algum tipo de fio trançado. É aplicado em bolsas, roupas, cintos, chapéus e sapatos.
INDUMENTÁRIA -Conjunto de roupas usadas pela humanidade em vários períodos da história. As vestimentas, que no início serviam para cobrir e proteger o corpo, foram evoluindo conforme a cultura e o ambiente em que as pessoas viviam. No final do século 17, as formas da indumentária passaram a fazer parte da moda e sofrem transformações diariamente.
INSÍGNIA- Conhecida também como comenda, condecoração ou emblema, ela é usada em uniformes ou roupas de gala oficiais. A insígnia nas coleções fashion vem na roupa em forma de bordados, aplicações e broches, geralmente em peças com estilo militar.
HENLEY- São camisetas que podem ser descritas como uma versão pólo sem a gola que vêm geralmente com dois, três, quatro ou cinco botões “rasgando” o peito. Podem ter tanto mangas curtas como compridas, esportarem decote em V ou redondo, serem lisas, estampadas, folgadinhas ou sequinhas e feitas de tecidos diversos sendo o algodão, o mais comum.
JABÔ- Ornamento de renda ou outro tecido atado à base da gola de uma blusa ou camisa e que cai sobre o peito. Os homens usaram o adereço durante o reinado do francês Luís XV, no século 18.
JAPONA -Tipo jaquetão feito de lã ou feltro que vai até a altura dos quadris. É uma peça inspirada num casaco chamado caban, usado por marinheiros franceses e pescadores no século 19.Também conhecida como pea jacket, expressão inglesa derivada do holandês.Chanel, no início do século 20, adotou a japona em suas coleções, depois seguida por Yves Saint Laurent.
JAQUETÃO -Modelo de terno com paletó transpassado, usualmente com quatro botões, que esteve muito em moda no século 20.
JARDINEIRA- Calça, short ou saia com peitilho quadrado costurado na cintura, com alças que se cruzam e prendem atrás.
JODHPUR- Uma calça de modelagem ampla nos quadris e afunilada nas pernas. De origem indiana, a calça recebeu o mesmo nome de uma cidade da Índia. Diz a história que o rei Jodhpur, de Rajastán, criou a calça em 1870 para melhorar sua atividade equestre, pois facilitava os movimentos entre as pernas, dando-lhe conforto ao galopar. Logo, os ingleses, colonizadores da Índia, cavaleiros por excelência, incorporaram a calça em suas vestimentas.
JOGGING- Conjunto de calça e blusão de mangas compridas, em geral confeccionado de moletom ou náilon e usado em atividades esportivas. Desde a década de 1970, as pessoas vestem essa roupa informalmente entre amigos ou passeios de fim de semana. No início dos anos 1980, o termo moletom substituiu a forma popular para se chamar o conjunto e algumas marcas lançaram modelos mais chiques para sair para dançar. Também conhecido como training ou abrigo.
KILT- Saias pregueadas e arrematadas com fivelas ou grandes alfinetes. Feitas de lã e de diversos xadrezes, elas eram características de trajes masculinos na Escócia. Os homens escoceses usavam a peça com os desenhos para representar o clã (família, casta ou tribo) ao qual pertenciam.
LAÇO- Tipo de armação com nó que se desata com facilidade. Normalmente é feito com uma laçada só, mas também aparece com duas ou mais voltas e em diferentes tamanhos, dependendo da necessidade de volume do adorno e da aplicação.
LANTEJOULAS- Pequenos discos brilhantes, inicialmente feitos de metal, que entraram na moda na década de 1940. Hoje, esses enfeites são produzidos de diversos materiais sintéticos e, dependendo da cor e do tamanho, ornamentam tanto o vestido de noite quanto a fantasia de Carnaval. Também conhecidas no Brasil como paetês, essas pecinhas brilhantes caem bem em acessórios, como bolsas, sapatos, cintos e chapéus.
LAPELA- Parte dobrada sobre si mesma que enfeita a dianteira de blazers, ternos e casacos. Pode aparecer em vestidos e macacões.
LEGGING -Colante, ela pode ser confeccionada com lycra, helanca ou tecidos com elastano, em geral. Foi febre nos anos 1980.
LIBRÉ -È um tipo de capa sem mangas, com aberturas nas cavas, por onde passam os braços. Na frente, é presa apenas no colarinho, deixando aparecer a roupa de baixo na parte do peito. Geralmente, os membros de confrarias usam na participação de alguma função religiosa solene, e pelas pessoas de algumas cortes ao realizarem suas funções. As cores e o modelo da libré variam conforme os usos e costumes de cada corte.
LINGERIE- A palavra denomina o conjunto de peças íntimas das mulheres. Antigamente os sutiãs e calcinhas eram todas brancas, por isso o nome deriva de linge, que em francês significa roupas brancas de higiene pessoal ou de limpeza.
MACACÃO -Amplo, inteiriço e confortável, é feito com tecidos que vão do brim à viscolycra. Os comprimentos e formatos também variam – do tomara-que-caia ao modelo jardineira.
MANGA- Parte de uma peça de vestimenta onde se encaixam os braços. Existem vários tipos de mangas: bufante, japonesa, morcego, presunto, raglã e três-quartos.
MANGA BUFANTE -Com volume, essa manga é franzida na altura da cava, do punho ou dos dois. Na moda desde o século 15, ainda hoje aparece em vestidos, batas e blusas.
MANGA JAPONESA -Esse tipo de manga é curta num prolongamento do ombro, não possui cava e é muito usada nos trajes das mulheres japonesas.
MANGA MORCEGO - Cortada como extensão do corpete de um vestido, blusa ou casaco, essa manga não tem recorte no ombro, deixando a cava profunda e larga, o que lembra as asas de um morcego. Muito usada nas décadas de 1930 e 1970, ainda hoje é revisitada por estilistas do mundo todo.
MANGA PRESUNTO -Essa manga tem um grande volume que vai do ombro ao cotovelo e ajusta-se do cotovelo ao punho, assemelhando-se ao formato de um presunto com osso. De 1880 a 1890, foi uma das mais usadas nos trajes femininos. No século 20, ainda recebeu algumas versões.
MANGA RAGLÃ -Esse modelo de manga, além de menos estruturado, dá maior mobilidade ao braço, pois é cortado nas costuras diagonais da gola até a cava de casacos, blusas e mantôs. O nome foi uma homenagem ao lorde e comandante britânico Raglan (1778-1855), que, devido ao frio que seus soldados passavam na Guerra da Criméia, aconselhou seus homens a improvisar agasalhos cortando cobertores. A forma como as costuras foram feitas suavizou as linhas dos ombros dos uniformes.
MANTÔ- Casaco de inverno unissex usado por cima de roupas e confeccionado de lã no comprimento longo ou três-quartos.
MARTINGALE- Faixa de tecido ou cabedal, colocada horizontalmente nas costas à altura da cintura, geralmente presa por botões. É utilizada para reduzir a amplitude do casaco.
MAXICOLETE -Esta peça é um colete com modelagem ampla e comprimento além dos quadris. Sem mangas e feito de tecidos frescos, ele vai bem no verão por cima de regatas ou baby looks e calças jeans justas.
MAXISSAIA -Compridas até os tornozelos ou pé, ela surgiu na moda nos anos 1960. Geralmente é usada com botas.
MIÇANGA- Aviamento pequeno, redondo e colorido, feito de vidro ou acrílico, que possui um furo no centro. Eles servem para dar efeitos especiais e texturas nos bordados.
MINISSAIA -Criada nos anos 1960 pelo francês André Courrèges e pela inglesa Mary Quant, a roupa foi um escândalo mundial. Teve seu uso condenado pelo Vaticano em 1967, mas ela continua em alta até hoje, e tem versões com babados e pregas, entre outras.
MOULAGE- Nome dado à técnica de modelagem em que as roupas são feitas com o tecido direto no corpo ou no manequim.
MULLET DRESS - vestido que é curto na frente e mais longo atrás. O modelo, que surgiu nos anos 1980 e que, em 1992, foi fortemente criticado quando usado pela atriz Geena Davis no Oscar daquele ano.
NERVURA -Dobra fina ou prega que se destaca num tecido e forma uma listra ou desenhos. No lugar em que se faz a nervura o pano afunila.
NESGA -Peça de tecido triangular que é adicionada a uma roupa para decorar e dar maior amplidão ao modelo. No século 19, foi muito usada em saias e nos anos 1970 era colocada na parte debaixo das calças jeans boca-de-sino.
OMBREIRAS- Almofadas de formas e tamanhos diferentes, recheadas de algodão ou espuma e costuradas na parte interna dos ombros de vestidos, blusas, casacos, jaquetas, paletós e camisas. Aumentam os ombros e deixam a pessoa com silhueta do tipo triângulo invertido. Nos anos 1920, as ombreiras eram usadas apenas em paletós masculinos. Joan Crawford (atriz americana que geralmente fazia papel de vilã nos filmes) ganhou do estilista Adrian um paletó com ombreiras para compor seu visual de mulher poderosa no início de 1930. Esse artifício ainda perdurou na moda até os anos 1940 e nos anos 1980 as ombreiras voltaram e ganharam tamanhos exagerados.
OXFORD -(calça) As calças estilo oxford eram usadas pelos estudantes da Universidade de Oxford, Inglaterra, na década de 1920. Semelhantes às pantalonas dos anos 1970, a boca de barra dobrada podia medir 50 cm.
PAETÊS- Partículas brilhantes usadas para bordar peças de roupa ou fantasias de Carnaval. O tamanho e o formato são variáveis. Vão dos miúdos e redondos aos grandes e quadrados.
PALA- Parte recortada de vestido, saia, blusa ou calça, posicionada entre o ombro e a cava, entre a cintura e os quadris, ou entre a cintura e o busto. Pode ser destacável, tornando-se uma peça única.
PALETÓ- Casaco masculino com bolsos externos que vai até os quadris e é próprio para ocasiões formais, usado com calça, colete e camisa, complementando o terno. Pode ser confeccionado com tecidos pesados para o inverno e linho para o verão. No início do século 19, essa peça surgiu semelhante ao casaco de montaria, com abotoamento simples e recorte na altura da cintura. Já em meados daquele século, virou um casaquinho feminino, ajustado ao corpo, de comprimento três quartos ou até a cintura, feito de cashmere ou lã, adornado de bordados.
PANTACOURT -Pantalona curta, franzida nos joelhos e presa na barra por botões ou fivelas. Existem versões atuais com boca larga, lembrando um bermudão. No Brasil, ela foi apresentada pela primeira vez em 1972, durante um desfile do estilista francês André Courrèges.
PANTALONA- Modelo de calças compridas com bocas abertas. A origem remete aos anos 1970.
PAREÔ -Espécie de canga de praia com estampas grandes e coloridas, originário do Taiti, onde era usado por homens e mulheres. No século 20, o estilista francês Jacques Heim (1899-1967), vestiu sua versão da roupa no balneário Biarritz e depois mostrou diversas formas de usá-la em suas coleções.
PARKA- Espécie de casaco com comprimento até o meio das coxas, zíper e bolsos frontais. Possui cadarço na barra e nos punhos, que pode gerar um leve franzido. Sua versão original, utilizada pelos esquimós para proteger do frio, tem pele na parte interna e capuz
PASSAMANARIA- Feito com passamanes (fitas, franjas, galões ou bordados), esse trabalho enfeitava fardas, cortinas e estofados. Na década de 1930, Chanel usou a técnica para adornar as bordas de seus costumes.
PEITILHO- Peça fixa ou removível do vestuário que se apresenta sobre o busto. Pode ser de tecido diferente do restante do modelo. Os mais sofisticados apresentam bordados ou pedrarias.
PENCE- Prega pequena costurada no avesso da roupa que vai se estreitando. É usada para apertar as peças de roupa para ajustá-la ao corpo.
PERFECTO- Jaqueta de couro com acabamento de zíper frontal, criada em 1937 pelo americano John Perfecto. Conta com versões feminina e masculina. É associada ao visual dos motociclistas.
POLAINAS- Peça que cobre a parte inferior da perna e a parte superior do pé, pode ser confeccionada de couro, lã ou tecido e servia, nos séculos 18 e 19, para proteger calçados ou aquecer no frio. No século 20, foram muito usadas como assessórios para roupas de ginástica para manter as pernas de atletas e dançarinos aquecidas.Já nos anos 1980, foram febre na moda das roupas dos jovens que enchiam as pistas discotecas e boates da época.
POLO- Camisa de malha de piquê de algodão criada pelo tenista René Lacoste em 1933. A primeira versão da polo branca, de mangas curtas e com um bordado de crocodilo que tornaria a grife mundialmente famosa. Mais tarde, ícones de elegância, como Audrey Hepburn e Jacqueline Kennedy, adotaram a peça e ajudaram a difundi-la como item fashion não apenas para esportistas.
PREGA - É uma dobra feita no tecido para dar forma à roupa. A embutida ou fêmea é curta, inserida na parte de trás da saia, perto da bainha, para dar mobilidade à mulher na hora de andar. Diferentemente dela, a prega macho é formada por duas dobras viradas para dentro e ficam de frente uma para a outra. A prega faca é estreita, passada a ferro, para formar vincos em saias ou vestidos.
PRÊT-À-PORTER- Expressão francesa que significa "pronto para vestir". São linhas de roupa mais acessíveis ao público, pois não são feitas sob medida como na alta-costura. Elas têm tamanho específico e são vendidas em lojas e butiques.
PUNHO- É o término das mangas, que envolve os pulsos ou o antebraço. Seu fechamento pode ser por botões ou elástico.
QUIMONO- Túnica solta, com mangas largas, transpassada na frente e presa por uma faixa larga na cintura. É uma roupa muito tradicional do Japão e ainda inspira muitos estilistas.
QUÍTON -Traje grego feito de um pedaço grande e retangular de tecido, que era enrolado no corpo e preso num dos ombros. Geralmente, usava-se um cinto abaixo ou acima da cintura para segurá-lo. Há uma variação da vestimenta em que se unem as extremidades superiores de dois pedaços de pano, com presilhas ao longo dos braços, formando mangas. Alguns dicionários já aceitam a forma aportuguesada do termo: quitão.
REGATA- Camiseta decotada, sem mangas com as cavas grandes. É a preferida no verão por homens, mulheres e crianças. O algodão foi o primeiro tecido usado para fazer regatas. Com o tempo, elas se tornaram peças ideais para a prática de esportes, ganharam cores, tecidos diversos e entraram de vez no mundo fashion.
SAIA CALÇAS - Saia de comprimento variado que é dividida em duas partes, a fim de cobrir cada perna.
SAIA GODÊ- Peça de cintura marcada e caimento volumoso. Virou moda quando o estilista Christian Dior criou o New Look, em 1947, com uma saia nesse corte.
SAIA TULIPA -Também chamada de saia-bolha, sua criação é atribuída ao estilista Pierre Cardin, no final da década de 1950. Ela é mais estreita na barra e ligeiramente fofa logo abaixo do cós, graças às pregas.
SAINT TROPEZ - Modelo de saia ou de calças em que o corte é feito de forma que a peça ficasse justa nos quadris logo abaixo da cintura.
SALOPETTES - Palavra francesa para jardineira, a salopette compõe-se de calças compridas, de um peitilho sem mangas e suspensórios sobre os ombros.
SÁRI -Traje bem colorido usado pelas mulheres indianas e confeccionado de seda ou algodão. Ele envolve o corpo em drapeados e termina com uma ponta jogada por sobre os ombros.
SARONGUE- Pedaço de tecido de algodão, em média com 1 m x 5 m, usado para enrolar o corpo de homens e mulheres. Veio da Malásia e virou moda no Ocidente depois que a atriz Dorothy Lamour vestiu um sarongue no filme De Tanga e Sarongue, de 1952. As mulheres costumam usar a peça como um vestido preso ao busto.
SARUEL- Modelagem de bermudas e calças com cavalo baixo. É típica de países do norte da África, entre eles o Marrocos.
SKINNY -Modelagem de calça superjusta, que pode ser elástica e possui formato afunilado na canela.
SMOKING -Traje masculino usado em festas a rigor e cerimoniais, conhecido também como black-tie. Ele se compõe de calça preta com faixa acetinada nas laterais, paletó preto com as lapelas pontudas e acetinadas e, por baixo, camisa branca, faixa drapeada de cetim na cintura e gravata borboleta. Pode ser confeccionado de veludo, casimira ou tecidos mais leves. Muitos estilistas fizeram versões do original, como usar camisa preta e tênis ou bota em vez de sapato preto fechado, mas os especialistas aconselham que, se for convidado para uma festa que peça traje a rigor, deve-se usar o modelo padrão.
SMOKING FEMININO -Yves Saint Laurent foi o grande introdutor do smoking para mulheres em 1966, em que as formas são moldadas ao corpo feminino. É mais acinturado e mangas são mais justas.
SOBREPOSIÇÃO -Produções compostas de roupas colocadas umas sobre as outras. A regra básica pede as peças mais finas próximas da pele.
SOBRETUDO- Casaco masculino largo de tecido pesado vestido sobre o paletó nos dias muito frios. O tamanho original dessa peça é até as canelas.
SPENCER -Casaco curto com mangas longas e comprimento até a cintura. Pode ter ombreiras ou não. Quando surgiu, era usado por homens. Só no fim do século 18 as mulheres incorporaram a peça.
SPORTSWEAR- Sinônimo de roupas descontraídas e para o dia a dia, a palavra também representa o conjunto de várias categorias de roupas esportivas.
STRASS- Criado pelo francês Georges Frédéric Strass, é um aviamento feito de vidro e possui a capacidade de reproduzir o efeito de pedras preciosas. No passado, era muito empregado em fantasias de Carnaval. Hoje, é aplicado em roupas e acessórios por meio de pequenas bases com garras metálicas ou do método transfer
TACHA- 1) Peça de metal de vários tamanhos e de diversas tonalidades como dourada, prateada e acobreada. Pode ser usada em roupas e acessórios como enfeites.2) Peça pequena de metal usada para enfeitar roupas e acessórios. Pode ser pontiaguda ou chata. Nas décadas de 1960 e começo dos 1970, com o movimento hippie, houve na moda uma busca pelas culturas orientais, principalmente indiana e marroquina, e apareceram os primeiros desenhos formados de tachas em ouro velho. O visual punk e roqueiro, no final dos 1970, valorizou as tachas prateadas. As tachas douradas são usadas em modelos mais sóbrios e elegantes, as prateadas forjam o estilo revolução. No século 21, os metais ganham força na customização de roupas.
TAG - Etiqueta externa colocada da roupa para informar sua marca, preço e etc.
TAILLEUR -Conjunto feminino de saia e casaco ou calça e casaco, muito usado pelas executivas. O traje começou a ser adotado em 1880, mas foi popularizado pela estilista Coco Chanel, na década de 1950. Ela simplificou o corte da roupa, que virou o uniforme da mulher contemporânea.
TRANSPASSADO -Efeito de sobrepor ou cruzar uma parte do tecido sobre a outra. Esse recurso de costura é usado em camisas, blusas, vestidos e saias.
TRAPÉZIO- Vestido criado por Yves Saint Laurent em 1958. As linhas da gola e da barra formam um quadrilátero com dois lados paralelos, como a figura geométrica. Amplo e rodado, o modelo pode ser curto ou na altura dos joelhos.
TRENCH COAT -Em inglês, significa "casaco de trincheira". Casaco oitocentista em estilo militar, com dragonas e uma pala dupla nos ombros. Feito de lã leve ou misturado à algodão, é usado como capa de chuva ou como sobretudo.Tem modelagem ampla, fenda traseira, ombreiras e uma pala larga atrás. Nos punhos, tiras e fivelas. Os bolsos são fechados com tampas.
T-SHIRT- Camiseta em inglês. A T-shirt branca foi criada inicialmente para vestir americanos na Segunda Guerra Mundial. Como o tempo ganhou outras cores e modelos diferentes. O nome em inglês da peça veio de seu formato, pois, aberta, ela parece um T. Hoje, a T-shirt (camiseta, em português) é fundamental em qualquer guarda-roupa.
TÚNICA -Veste longa e reta, com ou sem mangas, usada desde a Antigüidade. Com o passar do tempo, ganhou comprimentos variados e, nos anos 1970, se tornou unissex. Também pode ser chamada de bata.
VELCRO- Criado pelo suíço George de Mestral em 1948, o velcro é um tipo de material sintético coberto de pelos cerrados. Composto por um lado de feltro e outro em loop (aro ou anel), que se colam um no outro sobre pressão, o aviamento substitui fivelas, botões e zíperes como fecho de roupas ou acessórios.
VESTIDO BANDAGEM -Criado pelo estilista francês Hervé Léger em 1989, o modelo se caracteriza pela junção de várias faixas elásticas que marcam as formas do corpo. É feito com tecidos como viscose e poliamida, ambos com elastano na composição.
VESTIDO LONGUETE -Vestido com comprimento um pouco abaixo dos joelhos.
VESTIDO-CASACO -Adotado pelas mulheres depois de 1775, o modelo é longo e acinturado e com recortes verticais e saia evasê até os joelhos, numa versão do redingote, que era o casaco de montaria usado pelos homens europeus. Feito de lã, gabardine ou couros. As golas são grandes e os bolsos embutidos.
VÉU -Peça de tecido leve e fina, que cobre o rosto da mulher. Foi usado desde a antiguidade e ainda hoje é um acessório muito visto nos vestidos de noiva.
VIÉS- Tipo de corte contra o fio do tecido, que cria um caimento suave. Vestidos em viés eram muito utilizados nas décadas de 1920 e 1930.
VIVO- Debrum ou tira de cor contrastante com a peça debruada. É usado em decotes, barras e cavas.
XALE -Peça longa de tecido, retangular ou quadrado, com a qual alguns povos orientais se enrolavam. De cashmere, de lã bem fina, o xale é usado desde o século 18, mas tornou-se moda europeia no século 19 e faz parte do guarda-roupa feminino até hoje.
ZÍPER -Aviamento composto de dois cadarços dentados de plástico ou metal que se encaixam por intermédio de um cursor do mesmo material. Criado em 1891 por um americano, mas aperfeiçoado só em 1913, passou a ser colocado nas roupas em lugar de botões e fivelas para o fechamento de vestimentas. Depois, foi usado como enfeite nos anos 1930 em modelos de Elza Schiaparelli e Charles James. Esse estilista americano foi autor do Taxi ou Spiral Dress, vestido com corte em espiral rodeando todo o corpo que era fechado com zíper. Em 1958, a empresa Éclair foi uma das fábricas de zíperes mais conhecidas e anunciava que seus fechos eram testados 25 vezes antes de ser vendidos. Por isso, o zíper também ficou conhecido como feche éclair. Inúmeras versões vieram em seguida, e hoje, com a inovação tecnológica, o zíper tem sido fabricado nos mais variados materiais.

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